sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente: dever de todos

Há tempos, enfrentamos na sociedade, não somente nesta atual sociedade moderna, questões envolvendo crianças e adolescentes, seres em desenvolvimento que deveriam merecer atenção primordial tanto da iniciativa privada como da pública.
Claro que devemos reconhecer grandes avanços no trato desta problemática social, pois, contamos com atores engajados na luta por uma vida melhor, e, instituições que igualmente promovem o combate à violação aos Direitos da Criança e do Adolescente.
Entretanto, respeitando opiniões contrárias, acredito que ainda precisamos de mais! Em recente reportagem publicada na Revista Veja, Editora Abril, edição 2277, ano 45, n° 28, de 11 de julho de 2012, por Laura Diniz e Carolina Rangel, abordou-se sobre o título “Vergonha Nacional”, a proibição legal de ingestão de bebidas alcoólicas por menores, algo desrespeitado pelos próprios pais e ignorado pelos adultos.
A competente matéria relatou o “trânsito livre para o balcão do bar” e, as graves consequências para a saúde e desenvolvimento das crianças e dos adolescentes que fazem uso de bebidas alcoólicas, consequências estas, com reflexos danosos na vida que ainda está se construindo.
E, segundo a pesquisa: “beber ainda jovem aumenta em até 70% o risco de dependência de drogas”.
Vejam, temos um problema social grave. Qual o futuro que esperamos do País se não zelamos pelas nossas crianças e adolescentes?
Dever este de todos, conforme estabelecem os artigos 4°, 18 e 70 da Lei n° 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e artigo 227 da Constituição Federal de 1988.
A Lei Maior é objetiva ao dispor que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Neste sentido, devemos ser vigilantes, observadores, fiscais do próprio meio social em que vivemos, no sentido de denunciar e coibir qualquer tipo de prejuízo ou dano à criança e ao adolescente, seja no tocante à venda e consumo de bebidas alcoólicas, como também, na prevenção ao uso de drogas.
A solução só depende da vontade de abrir os olhos e unir forças, convergindo sociedade, iniciativa privada e poder público para um único fim: proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente.
Rodrigo Henriques de Araujo
"Presidente CMDCA-Cananéia/SP"

Mutirão de limpeza retira lixo marinho da praia do Marujá

Por: É Coletivo
Já é fato conhecido na região que uma grande quantidade de resíduos sólidos sintéticos (composta por plástico, em sua maioria,) é trazida pelo mar às praias, ao manguezal, à restinga e aos costões rochosos da Ilha do Cardoso, localizada no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (PEIC), São Paulo. Para os moradores da Vila do Marujá, mais do que um fato conhecido, o lixo marinho é visto como incômodo, contaminação e poluição que pode causar prejuízo e doenças à comunidade.
Na manhã do sábado dia 21 de julho – aniversário de 50 anos da fundação do Parque Estadual da Ilha do Cardoso –, a Associação de Moradores do Marujá (AMOMAR) mobilizou os moradores da vila para a retirada da sujeira de uma faixa de aproximadamente cinco quilômetros de praia. Moradores da Vila do Ariri, assim como alguns pesquisadores socioambientais da cidade de São Paulo se uniram a eles para retirar cerca de cem sacos de lixo com capacidade duzentos litros cada um.
Os sacos foram retirados da ilha pelo barco do PEIC que os encaminhou para uma empresa de reciclagem. De acordo com Amilton Xavier, presidente da AMOMAR, o mutirão ocorreu novamente após mais de seis meses desde sua última realização.
Dentre os objetos mais encontrados na praia, havia garrafas pet, garrafas de vidro, pedaços de isopor, embalagens de alimentos, embalagens de materiais de limpeza, galões de combustíveis de embarcações marítimas e calçados proveniente de diversos países, incluindo Singapura, Taiwan e Rússia. Resíduos perigosos, como embalagens de agrotóxicos e restos de apetrechos de pesca, também foram achados durante a ação coletiva. Os moradores da vila do Marujá afirmam que os resíduos encontrados nas areias da praia e na primeira faixa de restinga provêm de embarcações nacionais e internacionais, que despejam embalagens de mantimentos em alto mar, por falta de incentivo e fiscalização dos portos de desembarque no Brasil.
Os mutirões organizados pela AMOMAR surgem como resposta para combater os impactos negativos deste lixo internacional sobre a comunidade. Por outro lado, os caiçaras sabem que somente mutirões de limpeza de praia não darão conta de resolver o problema: há que se realizar um trabalho educativo e preventivo que gere consciência nos trabalhadores dos portos pesqueiros e comércios da região de Cananéia, assim como há que se fazer um trabalho de sensibilização nos portos cargueiros da região, como o Porto de Paranaguá, PR. Nas palavras de um morador, “ou a gente faz um trabalho de educação ou a gente vai limpando a praia e o lixo vai voltando sempre”. Neste sentido, os representantes da AMOMAR estão se organizando e se unindo a pesquisadores para a elaboração de um projeto de educação ambiental e de coleta permanente de resíduos.
Para que tal ação de um resultado positivo será preciso contar com o apoio da Prefeitura de Cananéia, da Administração do PEIC, de empresas pesqueiras da região, do comércio local e da administração do Porto de Paranaguá.
Após a realização do mutirão, os caiçaras realizaram um festejo coletivo ao som do Fandango do Grupo Família Neves, regado com muita comida e bebida – conforme reza a tradição cultural – sendo que um grande bolo foi feito para celebrar os 50 anos do estabelecimento do PEIC. E a festa dura até que novos objetos de plástico aportem na praia.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Grupo Nosso Senhor do Bonfim realiza III Etapa do Campeonato de Capoeira

O evento foi realizado no dia 12 de agosto, data do aniversário da cidade de Cananéia e Dia dos Pais
O Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim de Cananéia realizou a III Etapa do campeonato de Capoeira, no último dia 12 de agosto, domingo, das 10h às 16h30, no Ginásio Poliesportivo “Governador Mário Covas”, dentro do cronograma de eventos em comemoração ao aniversário de 481 anos de Cananéia, recebendo as cidade de Registros, Iguape, Eldorado, Pariquera-açu e Jacupiranga, sendo, respectivamente, seus responsáveis contra-mestre Gilsinho, instrutor Caio, instrutor Tyson, mestre Juan e professor Antony e instrutor Nanico, além de Cananéia junto com o professor Zalber Santos.
O evento, que teve como árbitros Victor do Grupo Nova Visão da cidade de Santos/SP, Soneca do Grupo Kauande Capoeira e Curitiba/PR e Neno do Grupo Nação Cultural, também de Curitiba/PR, contou com a presença de cerca de 400 pessoas, entre capoeiristas, familiares, amigos e simpatizantes da modalidade.
Foram quatro categorias disputadas, sendo que o primeiro lugar ficou com os atletas Leopoldo M. Nardes, Ana Flávia de Lara, Carlos Eduardo Gomes (Carlinho) e Kerillyn Melissa, já a segunda colocação teve Patrick Teles e Leandro Pontes e no terceiro lugar ficaram Rafael Alves de Moraes (Puga), Erick Suassuna e Joel Martins Neto.
O Grupo Nosso Senhor do Bonfim agradece a parceria da Prefeitura Municipal da Estância de Cananéia e ao Departamento Municipal de Esportes, além de todos os que compareceram, principalmente aos pais dos alunos. Muito Obrigado!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Domingueira de Fandango comemora Dia dos Pais e Aniversário de Cananéia

O evento foi realizado na Praça Theodolina Gomes
No último dia 12 de agosto, domingo, das 20h00 à 00h00, foi realizada a Domingueira de Fandango, na Praça Theodolina Gomes, na Rua do Artesanato, para comemorar o Dia dos Pais e o Aniversário de 481 anos de Cananéia.
O evento foi uma ação em parceria do Grupo de Fandango Batido São Gonçalo e Grupo Esperança, que contou, ainda, com a participação dos Grupos Vida Feliz e Acaraú. Cerca de 300 pessoas puderam ouvir e dançar ao som da música tradicional local, num clima de alegria e descontração.
Parabéns pela iniciativa.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ex-Colônia realiza intercâmbio e mutirão

O Grupo de Mulheres Artesãs do Bairro Retiro Ex-Colônia Velha realizou um intercâmbio junto ao Quilombo do Ivaporunduva, na cidade de Eldorado, no último dia dois de agosto, quinta-feira, com a participação de oito artesãs locais, com o objetivo de trocar conhecimentos sobre artesanato.
Além disso, no último dia quatro de agosto, sábado, a comunidade realizou um mutirão para a continuidade da construção da sede do grupo. Segundo Maria Anita Davies Costa, coordenadora local do Projeto, estão faltando apenas o piso e a parte elétrica para finalizar a sede.

Comunidade da Ex-Colônia inicia estudo antropológico

O estudo pretende conseguir o reconhecimento como comunidade quilombola
A Comunidade do Bairro Retiro Ex-Colônia Velha recebeu uma visita da antropóloga Maria Ignez Maricondi, do ITESP – Instituto de Terras do Estado de São Paulo, no último dia 31 de julho, terça-feira, com o objetivo de planejar o início do estudo antropológico da comunidade, a partir do início de Setembro, com a finalidade de conseguir o reconhecimento da comunidade como Remanescente Quilombola.
Segundo a moradora local, Maria Anita Davies Costa, o trabalho deverá levar cerca de oito a nove meses para ser concretizado.