quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Projeto Turismo Comunitário elabora site

Atualmente Projeto “Rede de economia solidária, cultura e turismo de base comunitária – a produção cultural gerando renda em Cananéia – SP”, apoiado pelo Prêmio Economia Viva, da Secretaria da Cidadania Cultural do MinC - Ministério da Cultura, está em fase de elaboração do site, em parceria com o Ponto de Cultura Caiçaras, para a divulgação das atividades de turismo comunitário em Cananéia.
Os participantes se nomearam como Rede Caiçara de Turismo Comunitário e decidiram, colaborativamente, como será a logomarca que reflete a identidade desta Rede. Além disso, tiveram a oportunidade de pensar no desenho e poderão participar do povoamento do site.
O próximo passo será a montagem dos vídeos e os roteiros experimentais, de acordo com a realização da oficina de elaboração dos roteiros, que ocorreu com a metodologia do Projeto Bagagem no final de 2011, onde foram elaborados alguns roteiros que poderão proporcionar uma vivência aos visitantes em várias comunidades e grupos, alguns desses roteiros serão testados em final de março, junto a representantes dos Pontos de Cultura do Vale do Ribeira.

Enseada da Baleia recolhe 500 quilos de peixe descartado na praia

O peixe é rejeitado por barcos camaroeiros
Juliana Greco Yamaoka e Elaine Marques
No dia 20 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, foi realizado um mutirão de limpeza de resíduos de pescado descartados por barcos de arrasto de camarão, que pescavam próximo à restinga sul da Ilha do Cardoso. Em aproximadamente 200 metros na praia da comunidade da Enseada da Baleia, foram enterrados 500 quilos de pescado que variavam de 4 cm a 0,5 kg (entre eles: peixe espada, roncador, veva, betara, bagrinho, etc).
A pesca de arrasto não é seletiva e a malha para a pesca de camarão, por ser muito fina, acaba pegando, ou seja, “arrastando” tudo o que estiver pela frente, incluindo indivíduos ainda em desenvolvimento, ou seja, filhotes e fêmeas ovadas.
Segundo um pescador da região, que preferiu não se identificar “o barco estava muito próximo da costa. Eles estão errados por judiar dos peixes. A fiscalização ocorre com maior intensidade entre os pescadores artesanais e nada acontece com barcos industriais. Mas, os pescadores artesanais não são totalmente corretos, porque também desrespeitam o período do defeso do camarão sete-barbas. A comunidade tradicional mal tem o direito de construir casas para seus filhos e quem não tem nada a ver com o lugar pode fazer isso com o pescado.”
O pescador local Antonio Carlos Cardoso, conhecido como Toninho, diz não achar legal jogar tudo isso de peixe na praia. “O cara está certo porque vive da pesca, mas ele está errado por poluir a praia. O turista não gosta disso, porque a praia fede. Por isso a comunidade se uniu para juntar e enterrar o peixe. Este pescado tem algum valor no mercado, mas eles preferem jogar no mar para não gastar gelo com este tipo de pescado. Existe o risco de ferimento com as esporas do bagre. No mesmo dia encostou uma nova remessa de peixe, aí vêm estes barcos que nem são daqui e espantam os turistas”, comenta.
Turistas, que preferiram não se identificar, acreditam que esse tipo de pesca deveria ser proibido. Para Fábio Kinker, turista que costuma visitar o local, a ação não é legal, pois a quantidade é muito grande e deixa a praia suja, além de ser uma ação recorrente, pois, segundo ele, isso acontece com frequência e consecutivamente. Ele acredita que gere um desequilíbrio na cadeia alimentar, pois a quantidade de rejeito é muito grande e é possível perceber que a maioria do peixe ainda não é adulta. Outra turista, Simone Bazarian, diz ser “necessário rever a legislação pesqueira. Me parece que é desproporcional a fiscalização dos pescadores artesanais do Lagamar comparada à pesca industrial. A primeira consegue selecionar melhor os peixes de interesse, preservando os peixes menores, enquanto que a pesca de arrasto causa um impacto muito mais negativo na comunidade de peixes, exterminando os filhotes de muitas espécies. Será que a pesca do camarão que desperdiça tanto peixe pode garantir a pesca para as gerações futuras? Será que uma área protegida repleta de tentativas para conservar a biodiversidade não tem sido negligenciada? Mesmo que, no caso do reconhecimento de que a atual legislação é passível a acontecimentos como este, matando 500 kg de peixe a cada 200 metros de praia, não devemos deixar de provocar discussão para qual manejo dos recursos queremos. As instituições responsáveis pela fiscalização devem ser preparadas para controlar a pesca de forma responsável”.
“Foram 500 kg de peixe em 200 metros de praia, imagina quantas toneladas de pescado estão sendo descartadas nos 16 km da restinga sul da Ilha do Cardoso”, comenta Juliana Greco Yamaoka, integrante da Equipe Técnica da Associação Rede Cananéia.
Segundo Wagner Robinsom Klimke, presidente da Colônia de Pescadores Z-9 “Apolinário de Araújo” de Cananéia, o acontecimento “tem a ver com a proximidade da costa, até as pequenas embarcações causam grandes impactos. Segundo a SMA - Secretaria do Meio Ambiente, embarcações de 10 tabs (tonelada de arqueação bruta) ou mais só podem pescar depois de uma milha e meia de distância da costa. Mas quem é que mede esta distância e o tamanho das embarcações?”, cometa ele, defendendo que a atividade deveria se distanciar ainda mais da costa, além de questionar sobre o quanto de resíduo de pescado não é dispensado e não é identificado por ser levado pelas correntes marinhas e para locais não habitados?
Wagner explica que duas pescas têm influência na costa, além do número de embarcações, sendo atualmente:
1) O arrasteiro de camarão (arrasto com portas) - que é o tipo de pesca depois da parelha que mais gera descarte e desperdício;
2) Pesca de caracol – arrasteiro com malha 7 – estas embarcações são menos agressivas, mas pouquíssimas embarcações têm permissão para arrastar peixes, isso faz deste tipo de pesca ilegal.
Diz, ainda, que existe uma nova Lei, a de nº 12.512 de 14/10/2012 que institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às atividades produtivas rurais.
Wagner acredita que pescadores e pescadores poderiam fazer movimentos sociais para tentar coibir a pesca na costa. Além disso, vê com preocupação o defeso do camarão sete barbas, acha que o defeso deveria ser antes do prazo instituído. No caso do camarão branco do rio, ainda não existe um defeso, acha que esta é uma estratégia para a proteção da espécie.
O pesquisador do Instituto de Pesca, Jocemar Tomasino Mendonça, e a gestora da APA – Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Sul, Alineide Lucena Costa Pereira, confirmam a informação de que a legislação paulista (Portaria SUDEPE nº N-54 de 20/12/1984) permite a pesca de arrasto para barcos acima de uma tonelada, em uma distância da costa de uma milha e meia, o que segundo Alineide é cerca de 3 quilômetros. Jocemar enfatiza que é uma distância pequena e que, muitas vezes, o descarte acaba chegando à praia devido à correnteza.
Jocemar explica que esse tipo de pesca e descarte são permitidos pois ainda não se conseguiu modificar a forma de captura do camarão, sendo que a maioria do descarte é composta por indivíduos ainda filhotes ou em desenvolvimento, que não podem ser vendidos e os adultos acabam não sendo utilizados por não possuírem valor comercial. Contudo explica, ainda, que nenhum pescador quer o rejeite, pois dá muito trabalho para separar e técnicas para diminuir esse problema seriam muito bem-vindas.
Comenta, ainda, que no Estado do Paraná já existem técnicas para diminuir o rejeito, como a colocação de mecanismos de redução de capturas acessórias, as BRD’s (By-catch Reducing Device) nas redes e, informou que o Conselho da APA está discutindo a realização de um projeto piloto, neste sentido, em uma ou duas embarcações para testes e possível implantação destas técnicas.
Além disso, Alineide informou que a Câmara de Pesca do Conselho da APA procura normas para regulamentar as atividades pesqueiras e concluiu o zoneamento para a pesca de amalhe e estão aguardando a legislação, mas sobre a pesca de arrasto ainda não existe tal zoneamento.
Jocemar enfatiza que toda a pesca é predatória, pois não é uma ação natural, porém a pesca de arrasto é ainda mais predatória e esse tipo de ação aumenta a pressão sobre o recurso pesqueiro, que, visivelmente, vem diminuindo.
Ele enfatiza que não existe fiscalização na região, que deveria ser realizada pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Polícia Ambiental e Fundação Florestal. Para ele, falta uma gestão adequada e uma fiscalização eficiente e efetiva, pois há 30 anos tais erros vêm sendo justificados, mas não buscam meios de minimizar os problemas.
Alineide explica que a fiscalização pela Fundação Florestal e Polícia Ambiental na região não é realizada devido à falta de embarcações com estrutura e equipamentos exigidos pela Marinha do Brasil para este trabalho.
Expôs, também, que a Fundação Florestal recebeu um financiamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, que prevê a aquisição de estrutura e equipamentos para a realização efetiva da fiscalização pesqueira ainda neste ano.
Para denúncias de crime ambiental dentro da APA, Alineide informa que o correto é recorrer à Fundação Florestal e/ou à Polícia Ambiental. Fora ou dentro da unidade ainda é possível acionar o IBAMA, Marinha e ICMBio.

Comunidade do Marujá recepciona projeto da UNICAMP para elaboração de filme

Entre os dias 18 e 26 de janeiro a AMOMAR – Associação dos Moradores do Marujá, no PEIC - Parque Estadual da Ilha do Cardoso, em Cananéia, recepcionaram um grupo de estudantes da UNICAMP – Universidade de Campinas, liderado pelo professor Ademar com intermediação do professor Ranulfo Paiva, para a elaboração de um vídeo de divulgação da organização comunitária do Marujá, comunidade que está localizada dentro de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e que vive de forma harmônica com o meio. Além de fazer com que este vídeo sirva de instrumento organizativo para outras comunidades.
O Projeto tem a perspectiva de acontecer em três anos. Entre as outras comunidades está uma localizada no Parque Nacional de Superagui – Guaraqueçaba - PR. Quem financia este projeto são pessoas que representam organizações do exterior. O projeto envolve estudante da Alemanha, Suíça, Holanda, Áustria e Brasil.
Vale dizer que para a realização do vídeo foram treinados quatro integrantes da comunidade para a filmagem e produção do material áudio-visual, entre eles: Gabriela, João Luis, Rosildo e Alex.

Ponto de Cultura finaliza Programa Puxirão

Grupo São Gonçalo faz parte das ações
Fernando Oliveira e Natália Latansio
O Ponto de Cultura “Caiçaras” está finalizando o projeto "Programa Puxirão" que busca fortalecer, disseminar e registrar as manifestações tradicionais relacionadas ao Fandango Caiçara, garantindo, assim, a valorização e a transmissão desse patrimônio cultural imaterial no município Cananéia.
As últimas gravações do curta metragem "Causos e aventuras: o retorno da cantoria caiçara" foram realizada no dia quatro de fevereiro, sábado, na Praça Theodolina Gomes, na Rua do Artesão, com a participação dos grupos Violas de Ouro de São Paulo Bagre, Fandango Batido São Gonçalo, que participou da filmagem da última cena e das gravações para o CD e, também, de fandangueiros e fandangueiras do município.
Para além do filme, a equipe segue firme pra finalizar um livro de histórias em quadrinhos sobre a cultura e o fandango caiçara, um SMD (Semi Metal Disc) com gravações de músicas inéditas (e ao vivo!!!) de todos os grupos de fandango da nossa cidade e também de um portal web dedicado única e exclusivamente para divulgar os trabalhos de todos os fandangueiros cananeenses.
Vale ressaltar que esse programa é financiado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, através do edital de seleção de projetos técnicos n° 001/2009 “Apoio e fomento ao Patrimônio Cultural Imaterial”.
Informações: (13) 3851-3959 - contato@matimperere.com.br
SINOPSE
Téo, Janjão, Rosinha e Armando correm para realizar uma pesquisa escolar sobre o fandango caiçara. Entre idas e vindas encontram grande resistência dos antigos fandangueiros que não querem mais falar sobre essa tradição. Afirmam eles que o fandango não existe mais, pois sumiram todos os instrumentos musicais e com isso se perderam também todas as músicas, danças e ritmos típicos da cultura caiçara...
Esse estranho acontecimento é o pano de fundo para a aventura vivida por essas crianças nas terras e águas de Cananéia, um pequeno município localizado no litoral sul do Estado de São Paulo. Vivenciando as belezas naturais, culturais e históricas dessa cidade, as crianças decidem encontrar os instrumentos musicais perdidos e aos poucos descobrem diferentes lendas, histórias e causos relacionados ao fandango caiçara.
Eis aí o segredo para o reaparecimento dos instrumentos musicais, ou seja, a contação de causos que estão guardados na memória dos antigos e que precisam ser repassados de geração em geração para manter vivo o saber-fazer caiçara por muitos e muitos anos adiante...
A cada nova aventura, um novo causo. E a cada novo causo reaparecem os instrumentos musicais...
Realização:
Ponto de Cultura “Caiçaras”/IPeC- Instituto de Pesquisas Cananéia
Parceiros:
Coletivo Jovem Caiçara
Sala Verde Cananéia
Matimpererê Empório Cultural
Escunas Lagamar
Apoio:
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
SEC - Secretaria de Estado da Cultura
MinC - Ministério da Cultura

Comunidade da Enseada da Baleia realiza Festa em louvor ao Padroeiro São Sebastião

As festividades ocorreram entre os dias 20 e 22 de janeiro
A Comunidade Caiçara da Enseada da Baleia realizou a tradicional Festa em Louvor ao seu Padroeiro, São Sebastião, entre os dias 20 e 22 de janeiro.
A Comunidade recebeu turistas e visitantes das Comunidades vizinhas e contou com apoio do Ponto de Cultura Caiçaras, Associação Rede Cananéia e Prefeitura Municipal da Estância de Cananéia.
Agradecemos a todos que contribuíram para a realização da festa.
Parabéns à comunidade pela bela Festa.

Rede de Empreendedorismo, Conservação e Sustentabilidade de Iniciativas Comunitárias – fase 2

Feira de Economia Solidária de Cananéia apresentará resultados da primeira etapa do trabalho
O Projeto “Rede de Fomento ao Empreendedorismo, Conservação e Sustentabilidade de Iniciativas Comunitárias” – Fase 2, realizado pela Associação Rede Cananéia e patrocinado pela Petrobras, através do Programa Desenvolvimento & Cidadania, realizará nos dias nove e dez de março, sexta-feira e sábado, a partir das 18h00, na Praça Theodolina Gomes, na Rua do Artesanato, a Feira de Economia Solidária, que pretende demonstrar o resultado da primeira etapa do trabalho realizado, no que se refere aos produtos desenvolvidos e/ou melhorados das organizações participantes, para a possibilidade de geração de renda, além de dar visibilidade para iniciativas de economia solidária e fomentar a inclusão econômica de grupos produtivos de Cananéia, bem como trabalhar a conscientização sobre os resíduos sólidos.
O evento contará com exposição e venda de artesanato, produtos alimentícios e atividades culturais.
No sábado, dez, a partir das 10h00, haverá oficinas culturais abertas ao público.
Participe!!! Uma nova economia acontece aqui!!!
SINTRAVALE participa de Oficina de Cultivo em Sistema Agroflorestal
Entre os dias 24 e 26 de janeiro, agricultores da SINTRAVALE – Associação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Vale do Ribeira e Litoral Sul – Sub-sede Cananéia e representantes de organizações de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural participaram de uma Oficina de Cultivo em Sistema Agroflorestal nos sítios do Nardo, Gilmar e do Sr. Ari e família, todos localizados em Barra do Turvo – SP e Adrianópolis – PR, pelo Projeto Agroflorestar, proposto e executado pela Cooperafloresta, de Barra do Turvo, tendo como objetivo sensibilizar e desenhar novos parceiros para a implantação de novos sistemas agroflorestais em mais municípios.
O intercâmbio foi realizado com a parceria entre a Cooperafloresta, Prefeitura Municipal da Estância de Cananéia, Associação Rede Cananéia, Fundação Florestal, SINTRAVALE – sub-sede Cananéia e Conselho Municipal da Estância de Cananéia.
“Foi uma experiência maravilhosa. As parcerias e os próximos passos para a implantação de novas áreas de sistemas agroflorestais ainda estão sendo desenhadas entre comunidade e instituições”, comenta Juliana Greco Yamaoka, coordenadora do Projeto de Empreendedorismo Comunitário.
“Vale ressaltar a importância desse intercâmbio como uma forma de divulgar, apoiar e incentivar uma forma pouco conhecida de produzir alimentos. Os sistemas agroflorestais são uma alternativa saudável e sustentável à produção intensiva. Além disso, a Cooperafloresta mostra como esses sistemas podem ser mantidos e ter a sua cadeia produtiva baseada no trabalho coletivo”, afirma Marina Vianna Ferreira, que faz parte da equipe técnica da Rede Cananéia.
Estiveram presentes representantes da agricultura familiar, comunidade tradicional do Ariri e Retiro (RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Itapanhoapina), Associação Rede Cananéia, Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Cananéia, Fundação Florestal, ICA – Instituto de Cooperativismo e Associativismo, IPeC – Instituto de Pesquisas Cananéia.
SINTRAVALE realiza Oficina de Planejamento
No último dia 30 de janeiro, segunda-feira, na Sub-sede do SINTRAVALE que está localizada na sala do Correio, no Itapitangui, foi realizada a Oficina de Planejamento da SINTRAVALE.
O encontro teve a finalidade de elencar as prioridades para curto, médio e longo prazos da instituição e, com isso, organizar demandas, atrair parcerias e engrossar a luta da categoria dentro do SINTRAVALE regional.
A Oficina contou com metodologias colaborativas propostas de planejamento por técnicos da Rede Cananéia e a participação de famílias associadas à organização.
SINTRAVALE cria estrutura de galinheiro
Outra ação da SINTRAVALE é a estruturação de galinheiros no sítio Carrapatinho, na Ex-Colônia Velha, com o objetivo de aumentar a produção e a geração de renda.
Colônia de Pescadores Z-9 vista comunidades pesqueiras
A Colônia de Pescadores elaborou uma comissão para visitar as Comunidades do Sul da Ilha do Cardoso e Barra do Ararapira, durante a Assembleia Geral no Salão de Eventos. Acredita-se que tal ação aumentará o número de assinaturas no abaixo-assinado de reivindicação de direitos, que será encaminhado à Ouvidoria Pública do Estado.
São Gonçalo participa de gravação de documentário e CD
O Grupo de Fandango Batido São Gonçalo participou da gravação da cena final do curta metragem "Causos e aventuras: o retorno da cantoria caiçara" e do CD do projeto "Programa Puxirão", no dia quatro de fevereiro, sábado, na Praça Theodolina Gomes, na Rua do Artesão.
O Projeto, desenvolvido pelo Ponto de Cultura “Caiçaras”, busca fortalecer, disseminar e registrar as manifestações tradicionais relacionadas ao Fandango Caiçara, garantindo, assim, a valorização e a transmissão desse patrimônio cultural imaterial no município Cananéia.
CAF retoma oficinas de trançado
A CAF – Cananéia Artes e Fibras retomou, no último dia 27 de fevereiro, segunda-feira, as Oficinas de Trançado em Taboa, buscando aumentar o grupo de mulheres artesãs, para melhora da produção.
De acordo com Valkíria Monteiro Pereira, coordenadora do sub-projeto da CAF, as Oficinas de trançado acontecerão às segundas-feiras, das 14h00 às 17h00 na sede da Associação Rede Cananéia e aos domingos, das 09h00 às 11h00, na Escola Estadual “Professora Yolanda Araújo Silva Paiva”, dentro do PEF – Programa Escola da Família.
Gestão
Para a realização do Projeto a gestão utilizada é a colaborativa, ou seja, as ações são discutidas em esferas de trabalho onde todos se colocam e colaboram com as tomadas de decisão.
Assim, mensalmente, são realizadas reuniões do GT – Grupo de Trabalho de Geração de Renda, onde é gerido tal projeto, sempre nas segundas quartas-feiras do mês, a partir das 13h30, na sede da Associação Rede Cananéia.

Colônia Z-9 informa:

Assembleia - A Colônia de Pescadores Z-9 “Apolinário de Araújo” de Cananéia, através de seu presidente Wagner Robinson Klimke e direção, promoveu no último dia nove de fevereiro, quinta-feira, às 17h00, Assembleia Geral Extraordinária, com o objetivo de divulgar e discutir entre os sócios a situação que a organização vem sofrendo diante do Estado. O evento contou com 56 pescadores, que discutiram os seguintes pontos de pauta: -Instrução Normativa MPA - Ministério da Pesca e Aquicultura;
-Instrução Normativa TEM - Ministério do Trabalho e Emprego;
-Assuntos pertinentes à categoria;
-Abaixo-assinado, que conta com assinaturas de inúmeros pescadores, reivindicando os direitos dos mesmos à Ouvidoria Pública do Estado. A ata elaborada na referida Assembleia será enviada ao Ministério Público;
-Projeto de Empreendedorismo Comunitário, o qual Colônia está inserida.
Visita na Comunidade - A Colônia de Pescadores elaborou uma comissão para visitar as Comunidades do Sul da Ilha do Cardoso e Barra do Ararapira, durante a Assembleia Geral no Salão de Eventos. Acredita-se que tal ação aumentará o número de assinaturas no abaixo-assinado.
Seguro defeso do bagre e ostra - Aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro, na Colônia Z-9, com a presença do representante do Ministério do Trabalho Robson Nakaura Trigo, atingindo um número de 220 pescadores beneficiados.
Estação quarentenária - A Colônia de Pescadores Z-9, junto à Pastoral dos Pescadores Paroquial, promoveu uma reunião no dia primeiro de fevereiro, quarta-feira, com início às 15h00, com as famílias dos pescadores e participação do Instituto Chico Mendes, a reivindicar contra a citação e reintegração de posse pertinente à estação quarentenária. A situação que os pescadores vêm enfrentando é que estão sendo pressionados a deixarem a permanência de seu local de trabalho e vivência.