quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Associação Rede Cananéia participa de Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade



O evento foi uma realização da Poiesis, Oficina Culturais e Prefeitura de Registro

            A Associação Rede Cananéia foi uma das organizações que participou do Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, com o tema Cultura Caiçara, realizado na cidade de Registro, nos dias 28 e 29 de setembro, sábado e domingo, no Centro de Formação Artística “Fermino Gonçalves de Freitas”, sob a responsabilidade da Poiesis, Oficinas Culturais e Prefeitura Municipal de Registro, com o objetivo de proporcionar um espaço de troca de experiências sobre os modos de viver, criar, fazer, preservar e difundir a cultura caiçara, numa reflexão acerca de território, identidade, contemporaneidade e resistência de comunidades tradicionais.
            As atividades começaram no dia 28, com a Oficina “A cultura popular brasileira na Educação”, ministrada por Maria Eugênia Almeida, das 19h às 22h, com a participação de 50 pessoas.
            No sábado foram realizadas três rodas de conversas, mediadas pelo professor Antônio Diegues, sendo a primeira das 10h às 12h, com o tema Comunidade Tradicionais e Meio Ambiente, com a participação de Adriana Lima, Andrew Toshio Hayama, Cláudio Henrique Pedroso, Davi Paiva, Ditão e Timóteo Verá Papiguá. A segunda teve como temática Caiçara: Raízes e Composições, com a colaboração de Cleiton Prado, Dauro do Prado, Fernando Oliveira, Lisângela Kati do Nascimento, Mestre Aorelio Domingues e Paulo César Franco, das 14h às 16h e, por fim, das 16h30 às 19h, com a participação da Rede Cananéia, houve a última conversa com o tema Cultura Caiçara: Olhares do Litoral Paulista, sendo a mesa composta por Elaine Marques, José Mário, Marcos Prado, Mestre Luís Adilson, Simoni Lara, Zé Pereira e Tatiana Cardoso. Sendo as atividades fechadas com apresentação do Grupo de Fandango Esperança.
            As discussões e troca de experiências mostraram a resistência do povo caiçara, não só no litoral paulista, mas também no Paraná e Rio de Janeiro, ficando claro que a luta pelo território é comum entre todas as comunidades tradicionais, que precisam resistir firmemente para que sua cultura e história não sejam aplacadas pelo tal “progresso” e que é necessário a criação de políticas públicas para adequar o sistema às demandas locais e trabalhar a realidade e a identidade caiçara na escola para que ela não se perca.



           


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