Por Anna Flavia Almeida Cordeiro

E os Jovens Tiduqueiros continuam a todo vapor, no sábado, dia 30 de julho, aconteceu no Terreirão do Rocio uma palestra sobre a igualdade dos gêneros, com as irmãs Vitório (Bruna Vitório e Luma Vitório) e no decorrer da palestra desenrolamos uma pauta sobre o dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. A data é um marco Internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Foi instituída, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento à presença e à luta das mulheres negras nesse continente.
A palestra acrescentou muito em nosso conhecimento, porque com ela nós tivemos a oportunidade de saber mais sobre a posição da mulher negra em uma sociedade dominada pelos homens.
Assumir a identidade negra em uma sociedade que impera o racismo, nos faz ver como é importante a juventude se colocar, fortalecendo a sua identidade e buscando abrir caminhos, através do conhecimento.
Nas escolas os professores falam que os negros que estão ali descendem de escravos, mas isso não é verdade; esses negros que estão presentes na sala de aula são descendentes de guerreiros e guerreiras, de reis e rainhas, como Rainha Amina, Zaria, Makeda, Nzinga, Rei Shaka, João do Kongo, etc.
É essa a história que nós Juventude Tiduqueira queremos fazer valer.
Entre os dias cinco e nove de setembro iremos participar do Levante Popular da Juventude para nos fortalecer nesse movimento Jovem que estamos fazendo aqui na cidade de Cananéia.
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